Calceteiro (CBO 7152-05): Imagine que você está construindo o lar dos seus sonhos. Agora, pense em quem é responsável por dar a ele a solidez e a beleza que você espera. Esse alguém é o calceteiro! Esses profissionais são verdadeiros artistas da alvenaria, capazes de transformar blocos de concreto e argamassa em estruturas sólidas e elegantes. Para se tornar um calceteiro, não é necessário ter um diploma universitário, mas sim um ensino fundamental e um aprendizado prático que pode ser adquirido no próprio canteiro de obras ou em escolas de formação profissional. Geralmente, após um ou dois anos de experiência, o calceteiro estará apto a enfrentar os desafios de seu ofício, que incluem trabalhar em ambientes variados, desde grandes alturas até locais subterrâneos, muitas vezes sob supervisão.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,156 profissionais que atuam como Calceteiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,734.60 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,420.40, enquanto a mediana fica em R$ 2,734.60, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,357.37. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,965.87, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,420.40 e R$ 3,357.37, a maioria dos calceteiros em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, há espaço para crescimento, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem substancial para avanço profissional. Isso sugere que, com dedicação e experiência, os calceteiros podem alavancar suas carreiras e melhorar significativamente seus rendimentos.
Até julho de 2025, o saldo de contratações de calceteiros em São Paulo mostrou uma melhora, passando de -72 para -25 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Embora o número ainda seja negativo, a redução de 47 no saldo reflete uma tendência positiva no mercado de trabalho para essa ocupação, sinalizando possíveis melhorias na economia local.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, as obras de alvenaria, com um saldo de 23. Logo atrás, a construção de redes de abastecimento de água e coleta de esgoto soma 21 novas vagas. Outras obras de engenharia civil não especificadas também se destacam, com 13 contratações. O comércio varejista de materiais de construção e a construção de obras de arte especiais completam o top 5, com 10 e 7 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.