Auxiliar de laboratório de análises clínicas (CBO 5152-15): Imagine um cenário onde a ciência e a medicina se encontram para desvendar os segredos do corpo humano. Nesse palco, os auxiliares de laboratório são os verdadeiros assistentes de palco, garantindo que tudo corra liso. Esses profissionais coletam amostras biológicas, preparam vacinas e meios de cultura, e ainda cuidam da limpeza e organização dos materiais. Para entrar nesse mundo, é necessário ter ensino médio completo e, muitas vezes, um curso técnico na área. As condições de trabalho incluem ambientes fechados, geralmente em hospitais, laboratórios e bancos de sangue, com horários diurnos, mas que podem variar conforme a necessidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 13,094 profissionais que atuam como Auxiliar de laboratório de análises clínicas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,007 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,700, enquanto a mediana fica em R$ 2,007, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,498.51. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,704.40, mostrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos auxiliares de laboratório de análises clínicas em São Paulo (Estado) tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de progresso pode ser encorajadora para quem está entrando na carreira, oferecendo a perspectiva de melhorias salariais à medida que se acumulam experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para auxiliares de laboratório de análises clínicas em São Paulo mostra um ligeiro aumento no saldo de contratações até julho de 2025, somando 724, contra 689 no mesmo período do ano passado. Isso representa um crescimento de 35, indicando uma pequena, mas consistente, melhoria na demanda por esses profissionais.
Os laboratórios clínicos são o epicentro das contratações, com 274 novos postos de trabalho. Logo atrás, com 146 vagas, estão as atividades de atendimento hospitalar, seguidas pelo comércio varejista de produtos farmacêuticos, que adicionou 55 oportunidades. Os laboratórios de anatomia patológica e citológica também contribuíram com 50 vagas, enquanto a educação superior completou o top 5 com 32 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.