Auxiliar de enfermagem (CBO 3222-30): Imagine um profissional que é a ponte entre os pacientes e a equipe médica, cuidando de cada detalhe para garantir o conforto e a recuperação dos doentes. Esses heróis anônimos do cotidiano médico precisam de um ensino fundamental e cursos de qualificação profissional que variam de 400 a 1.500 horas. Com essa formação, eles estão prontos para enfrentar os desafios de hospitais, clínicas, ou mesmo residências, onde a rotina é intensa e as exigências são altas. Trabalham em turnos que podem ser longos e estressantes, mas a recompensa de ver um paciente sorrir vale cada minuto.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 85,114 profissionais que atuam como Auxiliar de enfermagem, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,992.50 e uma carga horária de 38 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,360.65, enquanto a mediana fica em R$ 2,992.50, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,817.85. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,495.60, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Os salários dos auxiliares de enfermagem em São Paulo (Estado) estão na faixa de remuneração que pode ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais confortáveis, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para auxiliares de enfermagem em São Paulo tem mostrado uma redução nas contratações. Até julho de 2025, o saldo de movimentações foi de 1.836, uma queda de 878 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 2.714. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda, o ritmo de contratações está mais lento do que no ano passado.
Os setores de saúde são os grandes responsáveis pelas contratações de auxiliares de enfermagem na região. As atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências, lideram com 964 novas vagas. Logo atrás, com 284 vagas, estão os serviços de pronto-socorro e unidades hospitalares para atendimento a urgências. Planos de saúde também se destacam, com 204 novas oportunidades. Atividades médicas ambulatoriais com recursos para exames complementares e procedimentos cirúrgicos completam a lista, com 150 e 98 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.