Auxiliar de desenvolvimento infantil (CBO 3311-10): Imagine um mundo cheio de risos, pinturas coloridas e brincadeiras intermináveis. Essa é a vida de um auxiliar de desenvolvimento infantil, aquele profissional que ajuda a moldar mentes pequenas e grandes sonhos. Com um ensino médio completo e um aprendizado prático no local de trabalho, esses heróis da educação infantil trabalham em escolas públicas e privadas, tanto dentro quanto fora de salas de aula. Eles passam seus dias ensinando, cuidando e orientando crianças de zero a seis anos, garantindo que cada momento seja uma oportunidade para aprender e crescer.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 98,700 profissionais que atuam como Auxiliar de desenvolvimento infantil, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,899.83 e uma carga horária de 39 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,655.07, enquanto a mediana fica em R$ 1,899.83, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,533.65. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,292.48, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,655.07 e R$ 2,533.65, a maioria dos auxiliares de desenvolvimento infantil em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os profissionais busquem qualificações adicionais e aumentem seu rendimento ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para auxiliares de desenvolvimento infantil em São Paulo tem mostrado uma ligeira redução no saldo de contratações. Até julho de 2025, o saldo foi de 9,037 contratações, uma diminuição de 45 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 9,082. Apesar da pequena queda, o número de contratações continua robusto, refletindo a persistente demanda por profissionais nesta área.
Os setores que mais têm impulsionado as contratações são, em primeiro lugar, a educação infantil em creches, com 2,217 novas vagas. Logo atrás, o ensino fundamental contribuiu com 1,441 contratações. A administração pública em geral também se destacou, com 1,286 novos postos de trabalho. A educação infantil em pré-escola adicionou 1,059 vagas, enquanto as atividades de apoio à gestão de saúde completaram o top 5, com 467 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.