Assistente social (CBO 2516-05): Imagine alguém que não só entende as leis e regulamentos sociais, mas também sabe como aplicá-los para melhorar a vida das pessoas. Esses profissionais são verdadeiros guias, ajudando indivíduos, famílias e comunidades a navegar pelos complexos sistemas de assistência social. Para se tornar um assistente social, você precisa de um diploma em Serviço Social, além de estar preparado para enfrentar situações que podem ser emocionalmente desafiadoras. Trabalhando tanto no setor público quanto no privado, incluindo ONGs, esses profissionais passam grande parte do tempo em ambientes internos, embora possam ser chamados a atender emergências fora do horário regular. A rotina pode ser intensa, mas a recompensa de fazer a diferença na vida das pessoas é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 23,141 profissionais que atuam como Assistente social, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,585.01 e uma carga horária de 34 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,394.84, enquanto a mediana fica em R$ 4,585.01, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,907.87. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 14,424, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de assistentes sociais em São Paulo (Estado) varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro, já que remunerações acima de R$ 5,000.00 são vistas como proporcionando uma melhor qualidade de vida. Ainda assim, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os assistentes sociais busquem melhores oportunidades e aumentem seus rendimentos ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para assistentes sociais em São Paulo tem mostrado uma redução nas contratações nos últimos meses. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de 507, uma queda de 199 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 706. Essa diminuição sugere que o ritmo de crescimento no setor está se desacelerando, embora ainda haja um saldo positivo de contratações.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de assistentes sociais são, em primeiro lugar, atividades de associações de defesa de direitos sociais, com 115 novas vagas. Logo atrás, serviços de assistência social sem alojamento somaram 75 contratações. Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências, também se destacaram com 50 novas vagas. Prontos-socorros e unidades para atendimento a urgências adicionaram 48 vagas, enquanto atividades de apoio à gestão de saúde completaram o top 5, com 42 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.