Armador de estrutura de concreto armado (CBO 7153-15): Imagine que você é o construtor de esqueletos invisíveis que dão sustentação a edifícios, pontes e outras estruturas imponentes. Esses profissionais são os verdadeiros arquitetos do concreto, preparando armações e estruturas que suportam o peso do mundo construído. Para entrar nesse ofício, é necessário ter uma formação básica entre a quarta e a sétima série do ensino fundamental, além de um curso de qualificação profissional com mais de 400 horas de duração. A experiência prática é crucial, e geralmente leva de um a dois anos para dominar completamente as habilidades necessárias. As condições de trabalho são desafiadoras, com muitas horas ao ar livre, em alturas consideráveis e com exposição a ruídos intensos. Mas, ao final do dia, o sentimento de orgulho ao ver uma estrutura sólida e segura tomando forma é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 11,027 profissionais que atuam como Armador de estrutura de concreto armado, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,513.91 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,369.40, enquanto a mediana fica em R$ 2,513.91, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,779. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,500, mostrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,369.40 e R$ 2,779, a maioria dos armadores em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhores oportunidades à medida que ganham experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para armadores de estrutura de concreto armado em São Paulo mostra um saldo de contratações de 1.142 até julho de 2025, representando uma redução de 78 em relação ao mesmo período do ano passado. Embora haja uma diminuição, o saldo permanece positivo, sinalizando que o setor da construção civil ainda está gerando empregos, embora a taxa de crescimento tenha diminuído.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, as obras de alvenaria, com 279 novos postos de trabalho. Logo atrás, a construção de edifícios adicionou 254 vagas, seguida pela construção de obras de arte especiais, que trouxe 240 novas oportunidades. Outras obras de engenharia civil e a construção de redes de abastecimento de água e coleta de esgoto completam o top 5, com 90 e 86 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.