Analista de planejamento de materiais (CBO 2527-10): Imagine que você é o cérebro por trás da logística de uma empresa, garantindo que ela nunca fique sem os componentes essenciais para produzir seus produtos. Essa é a vida de um analista de planejamento de materiais. Para entrar nesse mundo, você precisa ter um diploma em administração, engenharia ou áreas afins, além de um bom senso de organização e habilidades analíticas. A experiência prática é fundamental, então, não espere menos de dois anos de vivência no setor antes de se sentir totalmente à vontade. As condições de trabalho variam, mas geralmente incluem ambientes de escritório, com muitas horas diante de computadores, analisando dados e fazendo previsões.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1.691 profissionais que atuam como Analista de planejamento de materiais, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,504.51 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,050.77, enquanto a mediana fica em R$ 5,504.51, com o terceiro quartil chegando a R$ 8,176.85. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 13,044.90, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Considerando as faixas salariais no Brasil, a remuneração dos analistas de planejamento de materiais em São Paulo é bastante satisfatória, com a maioria recebendo acima de R$ 5,000.00, que é visto como uma remuneração confortável. Ainda há espaço para crescimento, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, os profissionais podem alavancar suas carreiras para remunerações mais altas.
O mercado de trabalho para analistas de planejamento de materiais em São Paulo registrou um saldo de 63 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 39 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, o setor ainda mantém um saldo positivo, sinalizando que as empresas continuam a buscar profissionais qualificados, embora em menor número.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são os serviços combinados de escritório e apoio administrativo, com 19 novas vagas. Logo atrás, serviços de engenharia e locação de mão de obra temporária somaram 13 e 12 vagas, respectivamente. A fabricação de cosméticos e produtos de higiene pessoal também se destacou, com 8 novas oportunidades, seguida pela fabricação de papel, que adicionou 7 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.