Analista de e-commerce (CBO 1423-55): Imagine que você é o mestre-chave de uma loja virtual, capaz de decifrar os segredos do mercado online e guiar a empresa através dos labirintos do comércio eletrônico. Essa é a vida de um analista de e-commerce, um profissional que precisa de uma formação sólida, geralmente um diploma universitário, e de quatro a cinco anos de experiência para dominar o ofício. Trabalhando em ambientes fechados e diurnos, esses especialistas enfrentam situações de pressão, mas também têm a satisfação de ver suas estratégias dar frutos. Eles são responsáveis por planejar, implementar e coordenar as atividades de comercialização, marketing e comunicação, além de administrar recursos humanos, materiais e financeiros, tudo isso com um olhar atento para a segurança, saúde, preservação ambiental e qualidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 2,330 profissionais que atuam como Analista de e-commerce, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,436.76 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,982, enquanto a mediana fica em R$ 2,436.76, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,389.31. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,000, mostrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um analista de e-commerce em São Paulo tende a ser vista como modesta pela maioria dos brasileiros, situando-se abaixo do patamar que promove maior satisfação financeira. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, dada a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os analistas podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para analistas de e-commerce em São Paulo tem mostrado sinais de desaceleração. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de 98, representando uma redução de 152 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 250. Esses números refletem uma diminuição significativa no ritmo de crescimento das contratações, embora ainda haja um saldo positivo.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de analistas de e-commerce são variados. Os portais e provedores de conteúdo na Internet lideram com 25 novas vagas. Logo atrás, o comércio varejista de cosméticos e produtos de higiene pessoal adicionou 19 postos de trabalho. Serviços de preparação de documentos e apoio administrativo também se destacaram, com 12 novas oportunidades. Outros serviços prestados às empresas e a confecção de peças de vestuário completam o top cinco, com 11 e 10 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.