Ajustador mecânico (usinagem em bancada e em máquinas-ferramentas) (CBO 7250-15): Imagine que você está dentro de uma fábrica, cercado por máquinas que parecem saídas de um filme de ficção científica. É nesse cenário que os ajustadores mecânicos fazem sua mágica, fabricando, reparando e mantendo peças e equipamentos com precisão cirúrgica. Para entrar nesse mundo, é necessário ter pelo menos o ensino fundamental completo e passar por cursos de qualificação profissional de mais de 400 horas. A experiência de três a cinco anos é essencial para dominar todas as nuances do ofício. Esses profissionais trabalham em diversos setores industriais, desde a metalurgia até a extração de petróleo, enfrentando condições que variam de ambientes subterrâneos a grandes alturas. Apesar dos desafios, a satisfação de ver um projeto concluído é inegável.

• Planejam e organizam o local de trabalho para executar atividades de ajustagem mecânica.
• Fabricam, reparam e realizam manutenção de peças e equipamentos, seguindo normas de qualidade e segurança.
• Instalam peças e equipamentos em diferentes ambientes industriais.
• Calibram instrumentos de medição e traçagem para garantir a precisão dos trabalhos.
• Trabalham em sistema de rodízio de turnos, adaptando-se a diferentes horários.
• Seguem normas de segurança do trabalho, protegendo-se e colaborando para um ambiente seguro.
• Desenvolvem habilidades de polivalência, podendo operar diversas máquinas e lidar com diferentes materiais.

Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,441 profissionais que atuam como Ajustador mecânico (usinagem em bancada e em máquinas-ferramentas), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,771.85 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,000.00, enquanto a mediana fica em R$ 2,771.85, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,116.37. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,415.19, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos ajustadores mecânicos em São Paulo (Estado) tende a ser vista como modesta pela maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a margem de crescimento é bastante promissora, especialmente considerando a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação indica que, com dedicação e habilidades adicionais, os profissionais têm boas chances de aumentar significativamente seus rendimentos ao longo da carreira.