O que faz um Agente de microcrédito?

Agente de microcrédito (CBO 4110-50): Imagine um profissional que não só entende de números e finanças, mas também tem o coração voltado para a comunidade. Esses agentes são os facilitadores do sonho de muitos microempresários, ajudando-os a dar os primeiros passos no mundo dos negócios através do microcrédito. Para embarcar nessa missão, é preciso ter o ensino médio completo, um curso básico de qualificação de até 200 horas e de um a dois anos de experiência profissional. Trabalham tanto em ambientes fechados, como nas agências, quanto em campo, interagindo diretamente com a comunidade. É um trabalho que exige paciência, empatia e uma pitada de otimismo para transformar ideias em realidade.

  • Atendem clientes em campo e nas agências, fornecendo informações sobre produtos e serviços de microcrédito.
  • Prospectam novos clientes nas comunidades, identificando oportunidades de microcrédito.
  • Tratam de documentos variados, cumprindo todo o procedimento necessário referente aos mesmos.
  • Realizam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e logística.
  • Organizam e participam de reuniões e treinamentos, mantendo-se atualizados sobre as melhores práticas e políticas de microcrédito.
  • Colaboram com a equipe, compartilhando informações e experiências para melhorar a eficácia do serviço oferecido.

Ocupações relacionadas


Quanto ganha um Agente de microcrédito em São Paulo (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,762 profissionais que atuam como Agente de microcrédito, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,580.66 e uma carga horária de 80 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,543.82, enquanto a mediana fica em R$ 3,580.66, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,458.75. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,311.06, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração dos Agentes de microcrédito em São Paulo (Estado) se enquadra na faixa de salários que, embora não seja vista como alta, proporciona uma melhor qualidade de vida aos profissionais. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, incentivando os agentes a buscar qualificações e experiências que possam aumentar seu rendimento ao longo da carreira.

📅 Dados atualizados até 2025-07-31

Movimentação de Agente de microcrédito em São Paulo (Estado)

O mercado de trabalho para agentes de microcrédito em São Paulo tem mostrado uma redução nas contratações. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de 22, representando uma queda de 62 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 84. Essa diminuição sugere que o ritmo de crescimento na área de microcrédito está se desacelerando, embora ainda haja um saldo positivo de novas contratações.

Os setores que mais têm contribuído para as contratações de agentes de microcrédito são, em primeiro lugar, as operadoras de cartões de débito, que adicionaram 32 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, as atividades auxiliares dos seguros e da previdência complementar trouxeram 11 novas vagas. As correspondentes de instituições financeiras e corretores e agentes de seguros também contribuíram, com 6 e 4 novas vagas, respectivamente. Por fim, as atividades de apoio à educação completam o top 5, com 2 novas oportunidades.

Contratações e Demissões

Número de contratações e demissões por trimestre.

Fonte: CAGED, GanhaQuanto

Saldo Líquido

Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.

Fonte: CAGED, GanhaQuanto
📅 Dados atualizados até 2025-07-31

Veja também: Agente de microcrédito em outras regiões