Agente de higiene e segurança (CBO 2543-10): Esses profissionais são os guardiões invisíveis do mundo do trabalho, zelando pela integridade física e mental dos funcionários. Para se tornar um desses heróis incógnitos, você precisa ter um diploma de ensino superior em áreas como advocacia, medicina, enfermagem, assistência social ou engenharia civil, além de passar por um concurso público e um treinamento intensivo de mais de 400 horas. A rotina desses agentes é tão dinâmica quanto imprevisível, indo desde escritórios climatizados até ambientes industriais repletos de riscos, como ruídos altos, radiação, materiais tóxicos e até mesmo riscos de agressão física. Apesar das adversidades, eles seguem em frente, garantindo que as leis trabalhistas sejam respeitadas e que os direitos dos trabalhadores sejam protegidos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,798 profissionais que atuam como Agente de higiene e segurança, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,717.20 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,590.00, enquanto a mediana fica em R$ 1,717.20, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,855.74. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,642.30, demonstrando uma discreta variação dentro da ocupação.
A remuneração dos agentes de higiene e segurança em São Paulo (Estado) é considerada baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos trabalhadores ganha menos que R$ 3,000.00. No entanto, a existência de uma faixa salarial que vai até R$ 2,642.30 indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de progresso pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar suas chances de receber remunerações mais altas.
O mercado de trabalho para agentes de higiene e segurança em São Paulo apresenta um quadro menos animador este ano. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -56, uma redução significativa de 253 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo em 197. Essa inversão mostra que, neste momento, há mais desligamentos do que contratações na área.
Na busca por setores que ainda estão trazendo boas notícias, a construção de edifícios lidera com 63 novas vagas. Logo atrás, com 54 contratações, estão as atividades de apoio à gestão de saúde. Os serviços combinados para apoio a edifícios, seleção e agenciamento de mão de obra, e administração pública em geral completam a lista, com 14, 8 e 7 vagas, respectivamente. Esses números mostram que, embora o cenário geral seja desafiador, ainda há nichos específicos que oferecem oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.