Agente de combate às endemias (CBO 5151-40): Esses heróis anônimos da saúde pública são os verdadeiros guerreiros contra doenças que ameaçam comunidades inteiras. Com uma formação que inclui o ensino fundamental e um curso profissionalizante de 200 a 400 horas, eles se tornam especialistas em prevenção e combate a endemias. Suas jornadas são variadas, indo desde visitas domiciliares até a participação em grandes campanhas preventivas. Trabalham tanto em ambientes internos quanto externos, enfrentando temperaturas extremas, riscos de contaminação e até mesmo acidentes com materiais cortantes. Apesar das adversidades, eles desempenham um papel crucial na promoção da saúde e na melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 2.888 profissionais que atuam como Agente de combate às endemias, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,414.71 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,978.72, enquanto a mediana fica em R$ 3,414.71, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,060.79. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,824.05, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos agentes de combate às endemias em São Paulo (Estado) se enquadra na faixa de salários que, embora não seja vista como alta, oferece uma qualidade de vida melhor do que os salários abaixo de R$ 3,000.00. Ainda que a maioria esteja na faixa de R$ 2,978.72 a R$ 4,060.79, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e aumento salarial com o tempo e experiência.
As contratações de agentes de combate às endemias em São Paulo até julho de 2025 mostram um saldo positivo de 196, representando um aumento de 112 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 84. Essa melhoria reflete uma clara expansão na demanda por profissionais nesta área, possivelmente impulsionada por iniciativas de saúde pública e preocupações crescentes com doenças transmitidas por vetores.
Na liderança das contratações, a administração pública em geral se destaca com 78 novos postos de trabalho. Logo atrás, o comércio varejista de produtos saneantes domissanitários adicionou 60 vagas, enquanto atividades de apoio à gestão de saúde contribuíram com 43 novas posições. Menos expressivos, mas ainda relevantes, estão os setores de fornecimento de infraestrutura de apoio e assistência a pacientes no domicílio, com 9 vagas, e imunização e controle de pragas urbanas, com 8.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.