Agente comunitário de saúde (CBO 5151-05): Imagine uma figura central na sua vizinhança, alguém que conhece cada membro da comunidade e está sempre pronto para oferecer um conselho ou um auxílio médico básico. Esses profissionais são os verdadeiros heróis silenciosos que mantêm a saúde da população em dia. Com apenas o ensino fundamental e um curso profissionalizante de 200 a 400 horas, eles são capazes de realizar uma variedade de tarefas, desde visitas domiciliares até a realização de partos. Trabalham em equipe, sob supervisão, e enfrentam desafios como variações climáticas, exposição a doenças e riscos de acidentes. Apesar das adversidades, eles desempenham um papel crucial na promoção da saúde e na prevenção de doenças.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 36,214 profissionais que atuam como Agente comunitário de saúde, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,154.79 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,964.46, enquanto a mediana fica em R$ 3,154.79, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,572.49. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,641.10, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Os agentes comunitários de saúde em São Paulo (Estado) recebem uma remuneração que, embora seja considerada baixa no contexto brasileiro, oferece uma margem de crescimento. A faixa salarial principal, entre R$ 2,964.46 e R$ 3,572.49, é vista como insatisfatória pela maioria dos trabalhadores, mas a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para progressão salarial. Portanto, com dedicação e experiência, esses profissionais podem almejar aumentos substanciais em seus rendimentos.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para agentes comunitários de saúde em São Paulo caiu de 844 para 245, uma redução significativa de 599 em comparação com o mesmo período do ano passado. Essa diminuição reflete uma mudança no ritmo das contratações, embora ainda haja um saldo positivo, mostrando que o setor de saúde continua a gerar empregos, embora em menor escala.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são a educação superior, com 62 novos postos, seguida pelas atividades de apoio à gestão de saúde, com 42 vagas. As atividades de atenção ambulatorial não especificadas anteriormente também se destacam, com 38 novas oportunidades. A administração pública em geral e a atividade médica ambulatorial com recursos para exames complementares completam o top 5, com 30 e 24 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.