Trabalhador volante da agricultura (CBO 6220-20): Esses heróis do campo são a força motriz por trás da colheita e plantio de uma variedade de culturas. De derriçar café a cortar cana-de-açúcar, eles fazem de tudo um pouco. A formação básica é o ensino fundamental, mas a verdadeira escola é a prática. Após alguns meses de experiência, eles estão prontos para enfrentar as intempéries e as exigências do trabalho ao ar livre. Trabalham tanto individualmente quanto em equipe, enfrentando condições climáticas variáveis e permanecendo em posições que podem ser desconfortáveis por longos períodos. Apesar dos desafios, há uma grande satisfação em ver o fruto do seu trabalho crescer e florescer.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Santa Catarina (Estado), foram levantados 3,130 profissionais que atuam como Trabalhador volante da agricultura, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,800 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,639.07, enquanto a mediana fica em R$ 1,800, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,229.59. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,320, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,639.07 e R$ 2,229.59, a maioria desses trabalhadores agrícolas em Santa Catarina ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para trabalhadores volantes da agricultura em Santa Catarina tem mostrado sinais de melhora, com um saldo de contratações de -818 até julho de 2025, representando uma redução de -136 em relação ao mesmo período do ano anterior. Embora ainda seja um número negativo, essa diminuição sugere que menos pessoas estão sendo desligadas do que contratadas, indicando uma tendência positiva na geração de empregos na área agrícola.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, o processamento industrial do fumo, com 29 novas vagas. Logo atrás, o cultivo de cebola e o cultivo de outras oleaginosas de lavoura temporária não especificadas anteriormente, ambos com 28 e 27 vagas, respectivamente. As obras de terraplenagem também se destacam, com 24 novas oportunidades, seguidas pelo setor de moagem e fabricação de produtos de origem vegetal não especificados anteriormente, que adicionou 22 vagas. Esses números refletem uma diversificação das oportunidades de emprego na agricultura catarinense.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.