Trabalhador da suinocultura (CBO 6232-15): Imagine um dia cheio de balanço entre a ciência e a natureza, cuidando de animais que vão desde suínos até caprinos e ovinos. Essa é a vida de quem trabalha na suinocultura. Embora o mínimo de escolaridade seja entre a quarta e a sétima série do ensino fundamental, há uma tendência crescente de exigir nível médio completo. A formação acontece no próprio ambiente de trabalho, com um período de aprendizado que varia de um a dois anos. Os trabalhadores lidam com tarefas que vão desde a alimentação dos animais até a aplicação de medicamentos e curativos. Além disso, eles controlam a reprodução, ordenham e preparam os animais para exposição e venda. Tudo isso é feito ao ar livre, em horários irregulares, e sob a supervisão constante de um superior.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Santa Catarina (Estado), foram levantados 3.256 profissionais que atuam como Trabalhador da suinocultura, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,000.00 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,730.00, enquanto a mediana fica em R$ 2,000.00, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,389.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,314.14, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da suinocultura em Santa Catarina tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão salarial pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu rendimento ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para trabalhadores da suinocultura em Santa Catarina registrou um saldo de contratações de apenas 15 até julho de 2025, representando uma redução significativa de 101 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 116. Essa queda sinaliza uma desaceleração no ritmo de contratações na área, refletindo possivelmente mudanças nos mercados de suínos ou na economia regional.
Os setores que mais contribuíram para as contratações no período analisado foram a criação de bovinos para corte e a criação de suínos, ambos com 11 novos postos de trabalho. Em terceiro lugar, o transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional, adicionou 9 vagas. O serviço de manejo de animais e a fabricação de alimentos para animais completaram o top 5, com 6 e 2 novas oportunidades, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.