Trabalhador da pecuária (bovinos corte) (CBO 6231-10): Imagine um dia ao ar livre, cercado por bois, ordenhando, alimentando e cuidando deles. Essa é a vida de um trabalhador da pecuária especializado em bovinos de corte. Para entrar nesse ramo, você precisa ter concluído o ensino fundamental e participado de um curso profissionalizante de aproximadamente 200 horas. Mas não pense que isso é tudo; a prática é a chave. Geralmente, leva entre três a quatro anos de experiência para dominar todas as habilidades necessárias. O trabalho acontece principalmente ao ar livre, em propriedades agropecuárias, e pode ser bastante físico e desafiador, especialmente quando se trata de lidar com animais grandes e potencialmente imprevisíveis. Apesar dos desafios, há uma grande satisfação em ver os animais saudáveis e bem-cuidados.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Santa Catarina (Estado), foram levantados 1,200 profissionais que atuam como Trabalhador da pecuária (bovinos corte), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,835.01 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,612.26, enquanto a mediana fica em R$ 1,835.01, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,413.48. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,500, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da pecuária em Santa Catarina, que oscila principalmente entre R$ 1,612.26 e R$ 2,413.48, enquadra-se na faixa de salários baixos no contexto brasileiro, onde a maioria das pessoas tende a expressar insatisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais, incentivando os trabalhadores a buscar desenvolvimento contínuo e qualificações adicionais.
Em Santa Catarina, o mercado de trabalho para trabalhadores da pecuária de bovinos para corte tem mostrado sinais de melhora. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou -4, representando uma recuperação de 67 posições em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -71. Esses números indicam uma tendência positiva na criação de empregos nesse setor.
O setor de criação de bovinos para corte lidera as contratações, com um saldo de 18 novas vagas. Logo atrás, o serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita contribuiu com 8 novas oportunidades. Os cultivos de soja e milho também se destacaram, com saldos de 5 e 4 vagas, respectivamente. Por fim, a gestão e administração de propriedades imobiliárias adicionou 3 novos postos de trabalho, mostrando que diversos setores estão colaborando para a geração de empregos na pecuária catarinense.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.