Serralheiro (CBO 7244-40): Imagine que você está construindo um castelo de cartas, mas em vez de papel, você está usando chapas de metal. Essa é a vida de um serralheiro! Estes profissionais habilidosos são capazes de transformar simples chapas de aço, ferro galvanizado, cobre, entre outros metais, em peças únicas, desde caldeiras até grades decorativas. Para entrar nesse mundo de metal, é necessário ter pelo menos o ensino fundamental completo e passar por um curso de qualificação profissional de até 200 horas. Além disso, três a quatro anos de experiência prática são desejáveis para dominar as técnicas. Os serralheiros podem trabalhar em indústrias metalmecânicas, construção civil ou até mesmo por conta própria. Suas atividades geralmente ocorrem em turnos diurnos, mas podem exigir posições desconfortáveis e exposição a altas temperaturas e ruídos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Santa Catarina (Estado), foram levantados 4,221 profissionais que atuam como Serralheiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,500 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,000, enquanto a mediana fica em R$ 2,500, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,273. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,938.87, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,000 e R$ 3,273, a maioria dos serralheiros em Santa Catarina (Estado) ganha um salário que pode ser considerado modesto no contexto brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso indica que, com dedicação e habilidades aprimoradas, há espaço para aumentos salariais significativos, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para serralheiros em Santa Catarina tem mostrado uma tendência de redução nas contratações. Até julho de 2025, o saldo de movimentações foi de 64, representando uma diminuição de 27 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 91. Apesar da queda, o setor ainda registra um saldo positivo, indicando que as contratações superam os desligamentos.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de serralheiros são variados. A construção de edifícios lidera com 23 novas vagas. Em segundo lugar, a fabricação de artigos de serralheria, exceto esquadrias, adicionou 19 postos de trabalho. A instalação de portas, janelas, tetos, divisórias e armários embutidos de qualquer material vem logo atrás, com 13 vagas. A instalação de máquinas e equipamentos industriais e a fabricação de geradores de corrente contínua e alternada, peças e acessórios, completam o top 5, com 10 e 7 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.