Professor de ensino superior na área de didática (CBO 2345-05): Imagine alguém que não apenas ensina, mas também desvenda os segredos por trás do aprendizado eficaz. Esses professores são os mestres dos mestres, formando os futuros educadores que irão moldar gerações. Para entrar nesse mundo, é preciso ter um diploma de graduação, preferencialmente com pós-graduação ou especialização na área. Além disso, cinco anos de experiência são um trunfo na mochila. Os dias desses professores são repletos de atividades variadas, desde a preparação de aulas até a coordenação de pesquisas. Eles trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em horários irregulares, e podem enfrentar situações desconfortáveis, mas a satisfação de ver seus alunos crescendo e se desenvolvendo compensa tudo.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Santa Catarina (Estado), foram levantados 6,499 profissionais que atuam como Professor de ensino superior na área de didática, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 11,056 e uma carga horária de 32 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,507.43, enquanto a mediana fica em R$ 11,056, com o terceiro quartil chegando a R$ 16,476.2. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 24,380.6, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os professores de ensino superior na área de didática em Santa Catarina têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 3,507.43 e R$ 16,476.2, o que coloca a maioria desses profissionais em uma faixa de salário que proporciona uma boa qualidade de vida, mas que ainda pode ser considerada modesta no contexto nacional. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro, incentivando os educadores a buscar qualificações e experiências adicionais para aumentar seu rendimento ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para professores de ensino superior na área de didática em Santa Catarina apresenta um quadro menos animador este ano. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -38, uma redução significativa de 265 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 227. Essa mudança reflete uma diminuição no número de contratações, possivelmente devido a cortes orçamentários ou mudanças nas demandas educacionais.
Dentro deste cenário, o setor de educação superior, tanto em graduação quanto em pós-graduação, continua sendo o principal empregador, com um saldo de 23. Em segundo lugar, com apenas uma contratação, está o setor de outras atividades de ensino. Os setores de educação infantil, educação superior em pós-graduação e extensão, e preparação de documentos e serviços de apoio administrativo apresentaram resultados negativos, sinalizando uma possível retração nestas áreas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.