Pescador profissional (CBO 6312-10): Imagine acordar antes do sol, com o barulho do mar ecoando nos ouvidos, e embarcar em uma jornada diária repleta de incertezas e aventuras. Esses heróis dos mares são os responsáveis por capturar, despescar e beneficiar animais aquáticos. Apesar de não exigirem um diploma universitário, os pescadores profissionais precisam de um curso básico de até 200 horas, além de um ou dois anos de experiência prática. Eles enfrentam condições de trabalho desafiadoras, incluindo horários irregulares e exposição a elementos climáticos extremos. Mas, apesar de todas as adversidades, há algo mágico em ver o sol se pondo sobre um mar repleto de vida, sabendo que você está fazendo parte de uma tradição milenar.

• Preparar e limpar a embarcação e os equipamentos de pesca, garantindo que tudo esteja em perfeitas condições para a jornada.
• Capturar, despescar e beneficiar animais aquáticos, utilizando diferentes técnicas e equipamentos de acordo com o tipo de peixe.
• Carregar e descarregar a embarcação, transportando os peixes capturados para o local de venda ou processamento.
• Auxiliar em serviços gerais de navegação, colaborando com a tripulação para garantir a segurança e o bom funcionamento da embarcação.
• Lidar com variações climáticas e condições de trabalho desafiadoras, adaptando-se rapidamente a situações imprevisíveis.
• Realizar tarefas em equipe, trabalhando em conjunto com outros pescadores para alcançar os melhores resultados.

Em Santa Catarina (Estado), foram levantados 1,900 profissionais que atuam como Pescador profissional, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,299.90 e uma carga horária de 50 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,169.72, enquanto a mediana também fica em R$ 2,299.90, com o terceiro quartil mantendo o mesmo valor. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,671.40, mostrando uma variação menos expressiva dentro da ocupação.

Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,169.72 e R$ 2,671.40, a maioria dos pescadores profissionais em Santa Catarina ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. Apesar disso, a margem de crescimento, embora limitada, ainda existe, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indicando que há espaço para melhorias salariais com experiência e dedicação.