Operador de máquinas-ferramenta convencionais (CBO 7212-15): Imagine que você está no coração da indústria metalmecânica, onde o zumbido constante das máquinas é a sinfonia do dia a dia. Esses profissionais são os condutores desse concerto industrial, preparando, regulando e operando máquinas que usinam peças de metal e compósitos. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino fundamental e completar cursos de qualificação profissional de mais de 400 horas, dependendo da função específica. A experiência é crucial, com um a dois anos de prática sendo essenciais para dominar o ofício. As condições de trabalho incluem rodízios de turnos e exposição a ruídos intensos, mas a satisfação de ver as peças prontas compensa o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Santa Catarina (Estado), foram levantados 8,074 profissionais que atuam como Operador de máquinas-ferramenta convencionais, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,973.34 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,297.16, enquanto a mediana fica em R$ 2,973.34, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,142.65. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,306.17, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de máquinas-ferramenta convencionais em Santa Catarina tende a ser vista como modesta pela maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, dada a considerável diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com o tempo e aprimoramento de habilidades, os profissionais podem alcançar remunerações mais confortáveis, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para operadores de máquinas-ferramenta convencionais em Santa Catarina registrou um saldo de 319 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 129 em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da queda, o setor ainda mantém um saldo positivo, sinalizando que a demanda por esses profissionais continua, embora com um ritmo mais lento.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são variados, mas o destaque vai para a fabricação de outros produtos de metal, que adicionou 156 novos postos de trabalho. Logo atrás, a fundição de ferro e aço trouxe 48 oportunidades, seguida pela fabricação de peças para veículos automotores, com 38 vagas. A fabricação de elastômeros e de trefilados de metal também se destacaram, com 33 e 18 vagas, respectivamente. Esses números mostram que a indústria continua a ser um grande empregador na área.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.