Operador de máquina de usinagem de madeira (produção em série) (CBO 7734-15): Imagine que você está na linha de frente da criação de móveis, onde cada peça de madeira passa por uma transformação mágica antes de se tornar parte de uma cadeira, mesa ou armário. Esses profissionais são os verdadeiros artistas da usinagem, capazes de programar e operar máquinas de alta precisão para cortar, lixar e moldar a madeira. Com apenas o ensino fundamental completo e um curso de qualificação profissional de 200 a 400 horas, eles entram no mundo da usinagem de madeira. Em um ou dois anos, ganham experiência suficiente para dominar o ofício. No entanto, o trabalho não é fácil: eles enfrentam longas horas em posições desconfortáveis, exposição a ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos, tudo isso sob a supervisão ocasional de um superior. Apesar dos desafios, a satisfação de ver suas peças de madeira se transformarem em belos móveis é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Santa Catarina (Estado), foram levantados 1,521 profissionais que atuam como Operador de máquina de usinagem de madeira (produção em série), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,211.25 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,865, enquanto a mediana fica em R$ 2,211.25, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,750. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,729.34, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração desses operadores de máquina de usinagem de madeira em Santa Catarina tende a ser vista como baixa no contexto nacional, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os operadores podem alcançar remunerações mais atrativas, melhorando assim sua qualidade de vida.
O mercado de trabalho para operadores de máquinas de usinagem de madeira em Santa Catarina tem apresentado uma queda significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de apenas 10, representando uma redução de 89 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 99. Essa diminuição reflete um cenário econômico mais desafiador para o setor madeireiro.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a fabricação de fósforos de segurança e as serrarias com desdobramento de madeira em bruto, ambos com 8 novas vagas. Logo atrás, com 7 vagas, está a locação de mão de obra temporária. O cultivo de pinus também se destaca, com 6 novas oportunidades, seguido pela fabricação de artefatos diversos de madeira, que adicionou 3 vagas ao mercado de trabalho.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.