Magarefe (CBO 8485-20): Imagine um dia cheio de cortes, temperaturas controladas e muita carne fresca. Essa é a rotina de um magarefe, um profissional que transforma animais em cortes de carne prontos para o mercado. Para entrar nesse ramo, você precisa apenas do ensino fundamental e de um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Mas não pense que é fácil: a prática leva de um a dois anos para que você domine todas as habilidades necessárias. O trabalho é feito em ambientes fechados, geralmente sob supervisão, e os magarefes precisam lidar com turnos diurnos e noturnos. Além disso, eles enfrentam altas temperaturas, ruídos intensos e riscos orgânicos, mas o resultado final é uma variedade de cortes de carne de alta qualidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Santa Catarina (Estado), foram levantados 31,007 profissionais que atuam como Magarefe, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,034.09 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,883.51, enquanto a mediana fica em R$ 2,034.09, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,280.36. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,229.89, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos magarefes em Santa Catarina tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de progresso pode ser encorajadora para quem está entrando na carreira, oferecendo a perspectiva de melhorias salariais à medida que ganham experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para magarefes em Santa Catarina tem mostrado sinais de estabilidade. Até julho de 2025, o saldo de contratações é de 2,260, um aumento modesto de 29 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 2,231. Embora o crescimento seja pequeno, ele sinaliza uma continuidade positiva no setor.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, o abate de aves, que adicionou 1,421 novos postos de trabalho. Logo atrás, o frigorífico de abate de suínos trouxe 786 novas oportunidades. Os setores de fabricação de produtos de carne e de alimentos para animais também contribuíram, embora em menor escala, com 48 e 4 vagas, respectivamente. O frigorífico de abate de bovinos completou o top 5, com apenas 3 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.