Alimentador de linha de produção (CBO 7842-05): Imagine uma fábrica de chocolates, onde cada barra precisa passar por uma série de etapas antes de chegar ao seu paladar. Agora, imagine quem está lá, garantindo que todas essas etapas aconteçam sem problemas. Esse alguém é o alimentador de linha de produção. Com uma formação básica de quatro a sete anos de escolaridade, mais um curso de qualificação de 200 horas, esses profissionais são capazes de manter a produção em andamento. Em menos de um ano, eles dominam o ofício e estão prontos para enfrentar os desafios de trabalhar em turnos, em ambientes fechados e às vezes sujeitos a condições adversas. Mas, no final do dia, é uma sensação incrível ver a linha de produção funcionando como um relógio suíço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Santa Catarina (Estado), foram levantados 154,761 profissionais que atuam como Alimentador de linha de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,985.45 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,800, enquanto a mediana fica em R$ 1,985.45, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,223.17. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,085, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,800 e R$ 2,223.17, a maioria dos alimentadores de linha de produção em Santa Catarina ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhorias salariais à medida que adquirem mais experiência e habilidades.
Em Santa Catarina, o saldo de contratações para alimentadores de linha de produção até julho de 2025 somou 13,610, representando uma redução de 5,142 em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa diminuição sugere que o ritmo de contratações na indústria tem se modificado, possivelmente refletindo mudanças nas demandas econômicas ou nos processos produtivos.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, a fabricação de móveis com predominância de madeira, que adicionou 864 novos postos de trabalho. Logo atrás, a fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensada, prensada e aglomerada, contribuiu com 720 vagas. A fabricação de embalagens de material plástico também se destaca, com 622 novas oportunidades. Serrarias com desdobramento de madeira em bruto e a fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária completam o top cinco, com 447 e 438 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.