Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais) (CBO 7825-10): Imagine-se dirigindo por estradas sinuosas, cruzando fronteiras e transportando cargas de todo tipo. Essa é a vida de um motorista de caminhão, uma profissão que, apesar de exigir apenas o ensino fundamental, precisa de um curso básico de qualificação e de um período de experiência entre um a dois anos. Os caminhoneiros são os verdadeiros heróis das estradas, enfrentando horários irregulares e alternados, muitas vezes sozinhos ou em duplas. Eles lidam com cargas pesadas e volumosas, operam equipamentos, realizam inspeções e reparos em veículos, vistoriam cargas e verificam documentação. Em resumo, são os responsáveis por manter o fluxo de mercadorias rodoviário funcionando.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Boa Vista (RR), foram levantados 1.296 profissionais que atuam como Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,285.57 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,810.84, enquanto a mediana fica em R$ 2,285.57, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,798.89. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,378.87, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,810.84 e R$ 2,798.89, a maioria dos motoristas de caminhão em Boa Vista (RR) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais, incentivando os motoristas a buscar qualificações e experiências adicionais para ascender na carreira.
O mercado de trabalho para motoristas de caminhão em Boa Vista (RR) registrou um saldo de contratações de 29 até julho de 2025, representando uma redução de 67 em relação ao mesmo período do ano passado. Essa diminuição sugere que houve uma desaceleração significativa no ritmo de contratações, possivelmente refletindo mudanças na economia regional ou nacional.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações foram, em primeiro lugar, a construção de obras de arte especiais, com 52 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, a locação de automóveis sem condutor, que adicionou 11 vagas. O transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, interestadual, e o comércio varejista de artigos de colchoaria também se destacaram, com 9 e 8 novas vagas, respectivamente. A construção de edifícios completou o top 5, com 7 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.