Trabalhador da pecuária (bovinos corte) (CBO 6231-10): Imagine um dia ao ar livre, cercado por bois, ordenhando, alimentando e cuidando deles. Essa é a vida de um trabalhador da pecuária especializado em bovinos de corte. Para entrar nesse ramo, você precisa ter concluído o ensino fundamental e participado de um curso profissionalizante de aproximadamente 200 horas. Mas não pense que isso é tudo; a prática é a chave. Geralmente, leva entre três a quatro anos de experiência para dominar todas as habilidades necessárias. O trabalho acontece principalmente ao ar livre, em propriedades agropecuárias, e pode ser bastante físico e desafiador, especialmente quando se trata de lidar com animais grandes e potencialmente imprevisíveis. Apesar dos desafios, há uma grande satisfação em ver os animais saudáveis e bem-cuidados.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rondônia (Estado), foram levantados 2,795 profissionais que atuam como Trabalhador da pecuária (bovinos corte), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,120 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,600, enquanto a mediana fica em R$ 2,120, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,629.45. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,427.23, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da pecuária em Rondônia, que oscila entre R$ 1,600 e R$ 2,629.45, enquadra-se na faixa de salários baixos no contexto brasileiro, onde a maioria das pessoas tende a expressar insatisfação. No entanto, a existência de uma margem de crescimento, representada pela diferença entre o primeiro quartil e o top 5%, indica que há espaço para melhorias salariais com o aumento de experiência e habilidades. Essa possibilidade de progresso pode ser vista como um incentivo para aqueles que buscam estabilidade financeira no setor.
O mercado de trabalho para trabalhadores da pecuária de bovinos para corte em Rondônia tem mostrado uma transformação significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 64, um salto de 106 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era negativo (-42). Essa reversão reflete uma melhoria substancial na economia local e na demanda por mão de obra especializada nesta área.
Na esteira dessas mudanças, o setor de criação de bovinos para corte se destaca como o principal empregador, adicionando 53 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, atividades de apoio à agricultura não especificadas anteriormente contribuíram com 7 vagas. Logo atrás, a criação de bovinos, exceto para corte e leite, trouxe 6 novas oportunidades. O cultivo de milho e soja também contribuíram, com 5 e 4 vagas, respectivamente, mostrando uma diversificação interessante nos setores que mais contratam.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.