Trabalhador agropecuário em geral (CBO 6210-05): Imagine uma vida ao ar livre, cercado por natureza e animais, onde cada dia traz novos desafios e recompensas. Esses profissionais são verdadeiros camaleões da terra, capazes de lidar tanto com o plantio e a colheita quanto com o cuidado de animais de pecuária. Com apenas o ensino fundamental completo, eles aprendem rapidamente as habilidades necessárias no próprio campo, tornando-se especialistas em pouco tempo. O trabalho é realizado ao ar livre, em equipe, com supervisão ocasional, e pode incluir exposição a condições climáticas extremas e materiais tóxicos. Apesar dos desafios, a satisfação de ver o fruto do seu trabalho crescer e prosperar é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rondônia (Estado), foram levantados 3,502 profissionais que atuam como Trabalhador agropecuário em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,944.18 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,518.00, enquanto a mediana fica em R$ 1,944.18, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,439.39. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,315.98, demonstrando uma variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores agropecuários em geral em Rondônia tende a ser vista como baixa no contexto nacional, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão salarial pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu rendimento ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para trabalhadores agropecuários em Rondônia tem mostrado sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 67, um aumento de 29 em relação aos 38 registrados no mesmo período do ano anterior. Essa melhoria reflete uma tendência positiva na geração de empregos na área agropecuária no estado.
Na ponta dos setores que mais estão contratando, a criação de bovinos para corte lidera com 30 novas vagas. Logo atrás, o cultivo de café adicionou 10 postos de trabalho, enquanto o serviço de manejo de animais e atividades de apoio à produção florestal somaram 7 e 6 vagas, respectivamente. O serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita completa o top 5, com 4 novas oportunidades. Esses números indicam uma diversificação das áreas de contratação, mas com destaque para a pecuária e agricultura.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.