Pedreiro (CBO 7152-10): Imagine que você está construindo um castelo de cartas, mas em vez de cartas, você usa tijolos e cimento. Pois bem, esse é o trabalho dos pedreiros! Esses profissionais são os verdadeiros artistas da construção civil, responsáveis por construir fundações sólidas e estruturas de alvenaria que suportam nossas casas e prédios. Para se tornar um pedreiro, não é necessário ter um diploma universitário; o ensino fundamental é suficiente. No entanto, é preciso ter um bom aprendizado prático, que pode ser obtido no próprio canteiro de obras ou em escolas de formação profissional. Geralmente, após um a dois anos de experiência, o pedreiro está apto a desempenhar suas funções com maestria. As condições de trabalho variam bastante, desde trabalhos ao ar livre até ambientes subterrâneos, e podem incluir exposição a altas temperaturas, ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rondônia (Estado), foram levantados 1.687 profissionais que atuam como Pedreiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,066 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,977, enquanto a mediana fica em R$ 2,066, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,402.98. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,654.86, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos pedreiros em Rondônia (Estado) tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os pedreiros podem alavancar suas carreiras e melhorar significativamente seus rendimentos.
Em Rondônia, o mercado de trabalho para pedreiros até julho de 2025 registra um saldo de 39 contratações líquidas, representando uma redução de 29 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 68. Essa diminuição sugere que o ritmo de contratação na construção civil tem perdido força, embora ainda haja demanda por mão de obra especializada.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, a construção de edifícios, que adicionou 36 novas vagas. Logo atrás, a construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica trouxe 20 oportunidades. Montagem de estruturas metálicas e serviços de engenharia compartilham o terceiro lugar com 10 vagas cada. Por fim, a educação superior completa o top cinco, com 8 novas posições para pedreiros.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.