Operador de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas (CBO 6410-10): Imagine uma roda gigante de grãos, girando e separando o trigo do joio, tudo isso graças ao toque mágico de um operador de máquinas de beneficiamento. Esses profissionais são a chave para transformar a colheita em produtos prontos para consumo. Com uma formação que vai até a quarta série do ensino fundamental e uma experiência de um a dois anos, eles dominam a arte de operar, ajustar e preparar máquinas agrícolas. Trabalham em equipes, muitas vezes em turnos diurnos e noturnos, e enfrentam ambientes fechados repletos de ruídos intensos e possíveis exposições a materiais tóxicos. Mas, apesar dos desafios, a sensação de ver a colheita se tornar algo útil e consumível é inegavelmente gratificante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rondônia (Estado), foram levantados 1.079 profissionais que atuam como Operador de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,703.22 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,096.93, enquanto a mediana fica em R$ 2,703.22, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,477. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,093.77, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas em Rondônia (Estado) tende a ser vista como modesta pela maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com o tempo e a aquisição de habilidades adicionais, os operadores podem aspirar a remunerações mais elevadas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para operadores de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas em Rondônia registrou um saldo de contratações negativo de -59 até julho de 2025, uma redução de 3 em comparação com o mesmo período do ano anterior, que foi de -56. Isso sugere que, embora haja um déficit de contratações, a situação não está piorando drasticamente, mantendo-se relativamente estável.
Na análise dos setores que mais contrataram, o beneficiamento de arroz lidera com 12 novas vagas. Logo atrás, o cultivo de outras oleaginosas de lavoura temporária não especificadas anteriormente adicionou 4 vagas. O aluguel de máquinas e equipamentos agrícolas sem operador e a construção de barragens e represas para geração de energia elétrica compartilham o terceiro lugar, ambas com 3 vagas. As atividades de pós-colheita completam o top 5, com 2 novas oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.