Operador de caixa (CBO 4211-25): Imagine a cena: você entra em uma loja, escolhe alguns itens, e vai até o caixa. Lá, encontra um profissional simpático e eficiente, pronto para receber seus valores, entregar os produtos e ainda fornecer informações úteis sobre horários, preços e promoções. Essa é a vida de um operador de caixa, uma ocupação que, apesar de parecer simples, exige um bom senso de organização e habilidades interpessoais. Para entrar nesse mundo, geralmente basta ter o ensino fundamental completo, mas a prática é quem completa a formação. As condições de trabalho variam bastante, desde lojas de varejo até estações de metrô, e os horários podem ser diurnos ou noturnos, dependendo do local de trabalho. Apesar do estresse ocasional, a recompensa está em fazer parte daquela interação amigável e eficiente que acontece em cada transação.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rondônia (Estado), foram levantados 9,300 profissionais que atuam como Operador de caixa, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,660 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,600, enquanto a mediana fica em R$ 1,660, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,760.14. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,296.22, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração de um operador de caixa em Rondônia (Estado) é considerada baixa no contexto nacional, situando-se abaixo da faixa de R$ 3,000.00, onde a maioria dos brasileiros tende a expressar insatisfação. No entanto, a existência de uma pequena margem de crescimento, representada pela diferença entre o primeiro quartil e o top 5%, indica que há espaço para progressão salarial com o tempo e a experiência. Isso pode encorajar os profissionais a buscar aprimoramento contínuo, embora o potencial de aumento seja relativamente modesto.
O mercado de trabalho para operadores de caixa em Rondônia mostra sinais de melhora, com um saldo de contratações de -130 até julho de 2025, comparado ao saldo de -218 no mesmo período do ano anterior. Isso representa uma redução na quantidade de desligamentos em relação às contratações, sinalizando uma lenta recuperação no setor de serviços e varejo.
Na esteira dessa recuperação, o comércio varejista de produtos farmacêuticos se destaca como o setor que mais está contratando, com 48 novas vagas. Logo atrás, a seleção e agenciamento de mão de obra contribuiu com 35 vagas, seguido pelo comércio atacadista de alimentos, que adicionou 30 oportunidades. Os setores de eletrodomésticos e serviços de entrega rápida também mostraram crescimento, com 28 e 17 novas vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.