Vigilante (CBO 5173-30): Imagine que você tem o superpoder de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, garantindo que nada de errado aconteça. Bem, isso é o que os vigilantes fazem, na medida do possível! Esses heróis anônimos não precisam de capa nem máscara, mas sim de um diploma do ensino fundamental e uma formação profissionalizante de 200 a 400 horas. Eles são treinados para usar armas de fogo e enfrentar situações de risco, desde prevenir delitos em áreas públicas e privadas até combater focos de incêndio em parques e reservas florestais. Trabalham em turnos variados, muitas vezes em ambientes desafiadores, como grandes alturas ou locais subterrâneos, e lidam com pressão constante. Mas, no final do dia, eles podem dizer que fizeram a diferença na segurança de muitas pessoas e bens.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 31,363 profissionais que atuam como Vigilante, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,494.73 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,977.80, enquanto a mediana fica em R$ 2,494.73, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,846.50. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,970.71, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos vigilantes no Rio Grande do Sul, que oscila entre R$ 1,977.80 e R$ 2,846.50, é considerada baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 tendem a gerar insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa oportunidade de progresso pode encorajar os vigilantes a buscar qualificações adicionais, aumentando assim suas chances de alcançar remunerações mais elevadas.
No mercado de trabalho para vigilantes no Rio Grande do Sul, o saldo de contratações até julho de 2025 soma apenas 94, representando uma queda significativa de 983 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa redução dramática sugere que o setor enfrenta desafios, possivelmente relacionados à economia ou mudanças regulatórias, que impactaram diretamente o número de contratações.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de vigilantes são, em primeiro lugar, as atividades de vigilância e segurança privada, com 110 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, as atividades de transporte de valores adicionaram 48 vagas. Os holdings de instituições não financeiras e a seleção e agenciamento de mão de obra completam o top cinco, com 13 e 7 vagas, respectivamente. Embora esses números sejam menores que o esperado, eles indicam que certos setores ainda veem valor na contratação de vigilantes.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.