Vendedor em comércio atacadista (CBO 5211-05): Imagine que você está no coração de uma loja atacadista, cercado por pilhas de produtos que vão desde alimentos até itens de limpeza. Como vendedor, sua missão é fazer com que esses produtos voem das prateleiras para os caminhões dos clientes. Para isso, você não precisa de um diploma universitário, mas sim de um ensino médio e algumas centenas de horas de treinamento prático. Em geral, três a quatro anos de experiência são suficientes para dominar o ofício. Seu dia a dia é bastante dinâmico, passando de pé por longos períodos, lidando com clientes, registros e exposições de mercadorias. Às vezes, o trabalho pode ser cansativo, mas quando você consegue fechar um grande negócio, a sensação é indescritível!

• Auxilia os clientes na escolha de mercadorias, oferecendo sugestões e esclarecendo dúvidas.
• Registra a entrada e saída de mercadorias, mantendo o controle preciso do estoque.
• Promove a venda de mercadorias, demonstrando seu funcionamento e distribuindo amostras.
• Expõe mercadorias de forma atrativa, colocando-as em pontos estratégicos com etiquetas de preço.
• Presta serviços aos clientes, como troca de mercadorias e outros serviços correlatos.
• Faz inventário de mercadorias para garantir a reposição adequada.
• Elabora relatórios de vendas, promoções e pesquisas de preços para otimizar as estratégias comerciais.

No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 8,195 profissionais que atuam como Vendedor em comércio atacadista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,513.50 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,808.40, enquanto a mediana fica em R$ 2,513.50, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,337.09. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,660.33, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos vendedores em comércio atacadista no Rio Grande do Sul (Estado) tende a ser vista como baixa a moderada, situando-se principalmente abaixo de R$ 3,000.00, o que pode refletir em insatisfação para muitos trabalhadores. No entanto, a grande discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa oportunidade de ascensão pode ser encorajadora para aqueles que buscam melhorar suas condições de trabalho ao longo do tempo.