Trabalhador polivalente do curtimento de couros e peles (CBO 7620-05): Imagine que você tem a habilidade de transformar uma simples pele de animal em um couro resistente e elegante, pronto para virar bolsas, sapatos ou até mesmo móveis. Essa é a magia que os trabalhadores polivalentes do curtimento de couros e peles praticam diariamente. Para entrar nesse mundo, você precisa de um ensino fundamental e um curso de qualificação profissional que varia entre 200 e 400 horas. Com um a dois anos de experiência, você estará apto a navegar por todas as etapas do processo de transformação. Trabalhar nessa área significa estar em equipe, com supervisão constante, e lidar com turnos de trabalho que podem ser desafiadores, além de enfrentar condições de trabalho que exigem cuidado com a saúde e o meio ambiente.

• Preparação de couros e peles: Limpando e tratando as peles para iniciar o processo de curtimento.
• Operação de máquinas e equipamentos: Usando equipamentos especializados para transformar peles em couros.
• Organização do local de trabalho: Garantindo que o ambiente de trabalho esteja limpo e bem arrumado.
• Realização de tarefas auxiliares: Contribuindo para o processo de curtimento com tarefas variadas.
• Dá acabamento em couros: Finalizando o produto com acabamentos que garantem durabilidade e beleza.
• Controle do processo de produção: Monitorando todo o processo para garantir que tudo esteja sendo feito conforme as normas técnicas.
• Manutenção produtiva dos equipamentos: Realizando manutenções básicas para garantir que os equipamentos estejam sempre funcionando corretamente.

No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 3,348 profissionais que atuam como Trabalhador polivalente do curtimento de couros e peles, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,920 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,782, enquanto a mediana fica em R$ 1,920, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,299.75. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,268.33, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração dos trabalhadores polivalentes no Rio Grande do Sul tende a ser vista como baixa no contexto nacional, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a existência de uma margem de crescimento é evidente, especialmente quando se observa a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso indica que, com o tempo e experiência, há espaço para melhorias salariais, proporcionando uma perspectiva positiva para quem busca estabilidade financeira na área.