Trabalhador no cultivo de árvores frutíferas (CBO 6225-05): Imagine acordar todos os dias para cuidar de belas árvores frutíferas, desde a plantação até a colheita. Esses heróis da fruticultura não precisam de diplomas universitários, apenas o ensino fundamental e uma dose generosa de prática e assistência técnica. Em menos de um ano, eles já dominam o ofício, preparando solos, plantando mudas, irrigando e colhendo frutas frescas. O trabalho é ao ar livre, sob o sol e às vezes sob a chuva, mas a recompensa é enorme: ver as árvores crescerem e dar frutos, literalmente! Eles trabalham em equipe, com supervisão, enfrentando condições variáveis, mas sempre com o objetivo de entregar frutas de alta qualidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 4,451 profissionais que atuam como Trabalhador no cultivo de árvores frutíferas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,786.40 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,780.00, enquanto a mediana fica em R$ 1,786.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,786.54. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,031.56, mostrando uma variação relativamente estreita dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,780.00 e R$ 1,786.54, a maioria desses trabalhadores ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a pequena diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sugere que a margem de crescimento profissional é limitada, mas ainda existe. Isso indica que, embora o potencial de aumento salarial seja menor, há espaço para melhorias com dedicação e experiência adicional.
O mercado de trabalho para trabalhadores no cultivo de árvores frutíferas no Rio Grande do Sul registrou um saldo de 929 contratações até julho de 2025, uma redução de 189 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, o setor mantém um saldo positivo, sinalizando que a demanda por mão de obra continua, embora em ritmo mais lento.
Na análise dos setores que mais contrataram, o cultivo de maçã destaca-se com 781 novas vagas. Em segundo lugar, o cultivo de outros cereais não especificados anteriormente adicionou 56 postos de trabalho. Logo atrás, o cultivo de laranja e cítricos, exceto laranja, contribuíram com 39 e 31 vagas, respectivamente. Outras plantas de lavoura permanente também trouxeram 30 novas oportunidades, completando o top 5 dos setores mais ativos na região.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.