Trabalhador de pecuária polivalente (CBO 6230-15): Imagine um dia cheio de aventuras ao ar livre, cercado de animais, onde cada manhã traz novos desafios e oportunidades de fazer a diferença na vida de nossos amigos de quatro patas. Esses profissionais são os verdadeiros heróis dos campos, cuidando de animais desde o momento em que acordam até o pôr do sol. Com apenas o quarto ano do ensino fundamental e um curso profissionalizante de 200 horas, eles estão prontos para enfrentar o cotidiano nas pequenas e médias propriedades rurais, fundações, canis e haras. Suas tarefas variam desde alimentar e monitorar a saúde dos animais até realizar procedimentos médicos básicos, tudo isso sob o olhar atento de veterinários e técnicos. Eles trabalham ao ar livre, sujeitos a posições desconfortáveis e possíveis ataques de animais, mas a recompensa de ver os animais saudáveis e felizes torna tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 3,648 profissionais que atuam como Trabalhador de pecuária polivalente, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,098.25 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,903, enquanto a mediana fica em R$ 2,098.25, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,571.60. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,669.12, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores de pecuária polivalentes no Rio Grande do Sul tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários abaixo de R$ 3,000.00 é associada a insatisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão salarial pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu valor no mercado de trabalho.
No mercado de trabalho para trabalhadores de pecuária polivalentes no Rio Grande do Sul, o saldo de contratações até julho de 2025 soma -29, representando uma melhora de 23 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -52. Apesar de ainda estar no negativo, este cenário indica uma tendência positiva na economia local, especialmente no setor agropecuário.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a criação de bovinos para corte, que adicionou 8 novos postos de trabalho, seguida pelo cultivo de soja, com 6 vagas. Em terceiro lugar, o cultivo de outras plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente, juntamente com a criação de equinos e o cultivo de uva, todos contribuindo com 4 vagas cada. Esses números mostram uma diversificação das oportunidades de emprego, abrangendo tanto a pecuária quanto a agricultura.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.