Trabalhador de extração florestal (CBO 6321-25): Imagine ser o responsável por cuidar de uma das riquezas naturais mais valiosas do nosso planeta: as florestas. Esses profissionais são os verdadeiros guardiões da madeira, desde a derrubada de árvores até o reflorestamento de áreas devastadas. Com apenas a quarta série do ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas, esses trabalhadores se tornam especialistas em extração florestal. Em menos de dois anos, eles dominam todas as habilidades necessárias para realizar suas tarefas com eficiência. Trabalham ao ar livre, sujeitos às variações climáticas e às exigências físicas de um trabalho que exige muita força e resistência. Mas, apesar dos desafios, eles desempenham um papel crucial na preservação e renovação das florestas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 2,802 profissionais que atuam como Trabalhador de extração florestal, em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,761.61 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,669.77, enquanto a mediana fica em R$ 1,761.61, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,039.37. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,822.18, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Considerando as faixas salariais no Brasil, a remuneração dos trabalhadores de extração florestal no Rio Grande do Sul é vista como baixa, situada abaixo do patamar de R$ 3,000.00, que é quando a maioria começa a sentir mais satisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, esses profissionais podem alavancar suas carreiras para remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para trabalhadores de extração florestal no Rio Grande do Sul tem mostrado um notável aumento nas contratações. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 257, um salto significativo de 219 em relação aos 38 registrados no mesmo período do ano anterior. Essa expansão reflete uma demanda crescente por profissionais nesta área, sinalizando um bom momento para quem busca oportunidades neste setor.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, as atividades de apoio à produção florestal, que somaram 151 novas vagas. Logo atrás, o serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita contribuiu com 63 postos de trabalho. O cultivo de eucalipto também se destaca, com 43 novas oportunidades. Menores, mas ainda relevantes, são os setores de cultivo de mudas em viveiros florestais, com 16 vagas, e o transporte rodoviário de carga, com 9 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.