Trabalhador da pecuária (bovinos leite) (CBO 6231-15): Imagine acordar ao amanhecer, respirar o ar fresco do campo e começar o dia ordenhando vacas. Essa é a rotina diária de quem trabalha na pecuária de leite. Esses profissionais cuidam de bovinos, garantindo que eles estejam saudáveis e produtivos. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino fundamental e participar de um curso profissionalizante de aproximadamente 200 horas. A experiência é crucial, pois só depois de três ou quatro anos é que se consegue dominar todas as nuances do ofício. O trabalho acontece ao ar livre ou em instalações semifechadas, durante o dia, e pode envolver exposição a materiais tóxicos e riscos de acidentes causados pelos animais.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1,044 profissionais que atuam como Trabalhador da pecuária (bovinos leite), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,003.97 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,700, enquanto a mediana fica em R$ 2,003.97, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,568. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,798.18, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da pecuária (bovinos leite) no Rio Grande do Sul tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, proporcionando oportunidades para melhorar a remuneração ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para trabalhadores da pecuária de bovinos leite no Rio Grande do Sul tem mostrado um aumento significativo. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 63, um salto de 52 em relação aos 11 registrados no mesmo período do ano anterior. Esses números refletem uma clara expansão na demanda por mão de obra especializada na produção leiteira.
Na esteira desse crescimento, o setor de criação de bovinos para leite se destaca como o principal empregador, com 40 novas vagas. Logo atrás, atividades como serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita somaram 10 contratações, enquanto as atividades de pós-colheita contribuíram com 9. Os setores de apoio à pecuária e à agricultura também tiveram um impacto, cada um com 7 novas vagas. Esses dados pintam um quadro positivo para quem busca oportunidades na pecuária leiteira gaúcha.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.