Trabalhador da cultura de arroz (CBO 6221-05): Imagine um campo verdejante, repleto de plantações de arroz, onde cada grão representa a esperança de uma colheita farta. Esses são os domínios dos trabalhadores da cultura de arroz, profissionais que dedicam suas vidas ao ciclo completo da planta, desde a preparação do solo até a colheita e beneficiamento. Sem a necessidade de uma formação acadêmica específica, a experiência prática é a chave para dominar o ofício. Após cerca de um ano de imersão no campo, os trabalhadores se tornam verdadeiros especialistas, capazes de lidar com as adversidades do tempo e os desafios da agricultura. Eles atuam principalmente como autônomos, em equipes unidas, sob o sol e às vezes expostos a produtos químicos, mas com a satisfação de ver crescer o fruto do seu suor.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 3,464 profissionais que atuam como Trabalhador da cultura de arroz, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,363.90 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,939.11, enquanto a mediana fica em R$ 2,363.90, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,008.26. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,183.76, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da cultura de arroz no Rio Grande do Sul é, em grande parte, vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a existência de uma faixa salarial que vai desde R$ 1,939.11 até R$ 4,183.76 indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os trabalhadores podem alavancar suas carreiras e melhorar significativamente seus rendimentos ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para trabalhadores da cultura de arroz no Rio Grande do Sul tem enfrentado dificuldades. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -204, representando uma redução de 80 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -124. Esses números indicam uma tendência de desaquecimento no setor agrícola, especialmente na cultura do arroz.
Na busca por contratações, o setor de beneficiamento de arroz se destaca, adicionando 18 novos postos de trabalho. Logo atrás, a fabricação de adubos e fertilizantes contribuiu com 8 vagas. Outros setores relevantes incluem transporte rodoviário de carga e pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais, ambos com 3 vagas. Por fim, depósitos de mercadorias para terceiros adicionaram 2 vagas, completando o top 5 dos setores que mais contrataram.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.