Trabalhador agropecuário em geral (CBO 6210-05): Imagine uma vida ao ar livre, cercado por natureza e animais, onde cada dia traz novos desafios e recompensas. Esses profissionais são verdadeiros camaleões da terra, capazes de lidar tanto com o plantio e a colheita quanto com o cuidado de animais de pecuária. Com apenas o ensino fundamental completo, eles aprendem rapidamente as habilidades necessárias no próprio campo, tornando-se especialistas em pouco tempo. O trabalho é realizado ao ar livre, em equipe, com supervisão ocasional, e pode incluir exposição a condições climáticas extremas e materiais tóxicos. Apesar dos desafios, a satisfação de ver o fruto do seu trabalho crescer e prosperar é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 21,535 profissionais que atuam como Trabalhador agropecuário em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,094.98 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,835.06, enquanto a mediana fica em R$ 2,094.98, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,721.42. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,166.21, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,835.06 e R$ 2,721.42, a maioria dos trabalhadores agropecuários no estado do Rio Grande do Sul ganha um salário que pode ser classificado como baixo no contexto nacional. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa variação sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os trabalhadores podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas.
No mercado de trabalho para trabalhadores agropecuários no Rio Grande do Sul, o saldo de contratações até julho de 2025 soma -390, uma melhora de 299 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -689. Apesar de ainda mostrar um saldo negativo, este cenário indica uma clara recuperação na demanda por mão de obra no setor agropecuário.
O cultivo de maçã é o setor que mais tem contribuído para as contratações, com 195 novos postos de trabalho. Logo atrás, o cultivo de frutas de lavoura permanente não especificadas anteriormente adicionou 33 vagas, seguido pelo cultivo de batata-inglesa, que trouxe 27 oportunidades. A criação de bovinos para leite e a consultoria em tecnologia da informação completam o top cinco, com 32 e 26 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.