Técnico em patologia clínica (CBO 3242-05): Imagine um dia cheio de mistérios biológicos, onde cada amostra de sangue ou urina é um enigma a ser decifrado. Esses heróis do laboratório são os técnicos em patologia clínica, profissionais que coletam, preparam e examinam amostras biológicas para ajudar a diagnosticar doenças. Para entrar nesse mundo, você precisa de um curso técnico em patologia clínica, que vai além do ensino médio, e um pouco de experiência prática. Trabalham em laboratórios clínicos, hospitais e serviços de saúde pública, enfrentando turnos variados e, às vezes, situações desconfortáveis. Mas a sensação de contribuir para a saúde de alguém faz toda a diferença!
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1.031 profissionais que atuam como Técnico em patologia clínica, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,249.87 e uma carga horária de 38 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,703.60, enquanto a mediana fica em R$ 2,249.87, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,200. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,375.56, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Considerando as faixas salariais no Brasil, a remuneração de um Técnico em patologia clínica no Rio Grande do Sul pode variar de salários baixos a confortáveis, dependendo da posição dentro da escala salarial. A maioria dos técnicos ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado, mas a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação sugere que há espaço para progressão e melhores oportunidades financeiras à medida que os profissionais ganham experiência e habilidades.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para técnicos em patologia clínica no Rio Grande do Sul somou 64, representando uma redução de 16 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 80. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por esses profissionais, o ritmo de contratação está mais lento do que no ano anterior, possivelmente refletindo mudanças na economia ou na demanda por serviços de saúde.
Os laboratórios clínicos são os grandes responsáveis por essa dinâmica, com 44 novas contratações, quase dobrando a segunda colocada, atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para atendimento a urgências, que trouxeram 19 novos postos de trabalho. Os setores de atendimento hospitalar, atividades de apoio à gestão de saúde e educação superior completam a lista dos que mais contrataram, com 6, 4 e 3 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.