Técnico eletrônico (CBO 3132-15): Imagine um mundo onde os aparelhos eletrônicos não apenas funcionam, mas também são otimizados para durar mais e serem mais eficientes. Essa é a magia que os técnicos eletrônicos trazem à vida cotidiana. Para entrar nesse universo, é preciso ter um diploma técnico em eletrônica ou áreas afins, além de um registro no Crea. Com três a cinco anos de experiência, você pode se tornar um técnico titular, capaz de liderar equipes e tomar decisões cruciais. Os técnicos eletrônicos trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos irregulares, e lidam com equipamentos que podem ser ruidosos, quentes ou até mesmo tóxicos. Mas a recompensa de ver um dispositivo funcionando perfeitamente após sua intervenção faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 3,143 profissionais que atuam como Técnico eletrônico, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,965.98 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,000.00, enquanto a mediana fica em R$ 2,965.98, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,703.28. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,793.98, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos eletrônicos no Rio Grande do Sul (Estado) varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto brasileiro. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa oportunidade de progresso pode ser um incentivo para quem busca uma carreira estável e recompensadora nesta área.
O mercado de trabalho para técnicos eletrônicos no Rio Grande do Sul registrou um saldo de 63 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 19 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 82. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por esses profissionais, o ritmo de contratação está mais lento do que no ano anterior.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a fabricação de aparelhos e equipamentos de medida, teste e controle, com 24 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de transformadores e componentes elétricos adicionou 17 postos de trabalho. O comércio varejista especializado de equipamentos de informática também se destaca, com 14 novas oportunidades. Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial, além da manutenção e reparação de equipamentos elétricos, completam o top cinco, com 8 e 7 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.