Técnico de laboratório de análises físico-químicas (materiais de construção) (CBO 3011-10): Imagine ser o detetive químico da construção civil, responsável por garantir que os materiais utilizados nas obras sejam seguros e de alta qualidade. Esses profissionais, que possuem formação técnica de ensino médio na área, passam de três a quatro anos aperfeiçoando suas habilidades para realizar ensaios físicos, químicos, metalográficos e biológicos. Trabalham em ambientes variados, desde laboratórios fechados até locais ao ar livre, e podem até mesmo operar veículos para coletar amostras. Além disso, enfrentam desafios como altas temperaturas, ruídos intensos e até mesmo trabalhos subterrâneos. Mas, apesar das adversidades, eles são fundamentais para garantir que as construções sejam seguras e duradouras.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1.241 profissionais que atuam como Técnico de laboratório de análises físico-químicas (materiais de construção), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,024.33 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,272.34, enquanto a mediana fica em R$ 6,024.33, com o terceiro quartil chegando a R$ 7,601.56. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,564.37, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos de laboratório no Rio Grande do Sul varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro, já que a maioria das pessoas sente-se satisfeita acima de R$ 5,000.00. Ainda assim, há espaço para crescimento, especialmente para aqueles que buscam ascender ao top 5%, onde a remuneração é mais alta. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e esforço, é possível alcançar níveis de remuneração mais elevados, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para técnicos de laboratório de análises físico-químicas no Rio Grande do Sul tem mostrado uma melhoria significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 24, representando um aumento de 36 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era negativo (-12). Essa reversão sinaliza uma recuperação no setor, refletindo possivelmente em melhorias econômicas ou demanda crescente por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para essa expansão são variados. As outras obras de engenharia civil não especificadas lideram com 10 novas vagas. Em seguida, a educação superior e a construção de obras de arte especiais compartilham o segundo lugar, cada um com 4 vagas. Perfurações e sondagens e serviços especializados para construção não especificados também estão contribuindo, com 3 e 2 vagas, respectivamente. Essa diversificação sugere que a demanda por esses técnicos está se espalhando por diferentes áreas da economia.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.