Supervisor de produção da indústria alimentícia (CBO 8401-05): Imagine que você é o maestro de uma orquestra, mas ao invés de notas musicais, você coordena a produção de deliciosos alimentos, bebidas e produtos de fumo. Essa é a vida de um supervisor de produção da indústria alimentícia. Para entrar nesse mundo, você precisa ter o ensino médio completo e um curso técnico na área, além de um período de experiência que pode variar de um a cinco anos. Trabalhar nessa área significa passar seus dias em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos ou noturnos, lidando com temperaturas extremas e umidade. Apesar dos desafios, a recompensa é grande: garantir que os produtos que chegam às prateleiras sejam de alta qualidade e seguros para consumo.

• Planeja e coordena processos de produção, garantindo que tudo saia conforme o esperado.
• Supervisiona e treina equipes de trabalho, mantendo a produtividade e a qualidade.
• Elabora documentação técnica, incluindo relatórios, planilhas e manuais de procedimentos.
• Promove melhorias no processo de produção, buscando eficiência e inovação.
• Garante o cumprimento de normas de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental.
• Organiza escalas de serviço, assegurando que todas as áreas estejam cobertas.
• Trabalha em conformidade com as normas e procedimentos técnicos, mantendo a consistência e a segurança dos produtos.

No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1.853 profissionais que atuam como Supervisor de produção da indústria alimentícia, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,023.80 e uma carga horária de 50 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,360.18, enquanto a mediana fica em R$ 5,023.80, com o terceiro quartil chegando a R$ 7,564.40. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 11,923.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos supervisores de produção na indústria alimentícia do Rio Grande do Sul varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro. Ainda assim, há espaço para crescimento, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa. Isso indica que, com dedicação e habilidades adicionais, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais altas.