Supervisor de crédito e cobrança (CBO 4102-25): Imagine um profissional que vive no mundo financeiro, onde números, pagamentos e cobranças são a moeda do dia. Esses supervisores são os verdadeiros guardiões do patrimônio de empresas, desde construções até indústrias diversas. Para entrar nesse universo, é preciso ter um diploma de nível superior, além de um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas e de três a quatro anos de experiência. Trabalham em ambientes fechados, geralmente em horário diurno, e podem enfrentar situações de estresse, especialmente quando lidam com pendências financeiras. Apesar disso, a sensação de resolver problemas e manter a saúde financeira da empresa é recompensadora.

• Supervisionam e controlam equipes que lidam com serviços financeiros, câmbio, bens-patrimoniais, créditos e bancários.
• Elaboram orçamentos meticulosamente, garantindo que todas as despesas e receitas estejam devidamente calculadas.
• Efetuam e conferem pagamentos, garantindo que cada transação seja realizada com precisão.
• Realizam cobranças, planejando estratégias para resolver pendências financeiras de clientes.
• Administram almoxarifados, garantindo que os estoques estejam em ordem e que os bens patrimoniais estejam bem catalogados.
• Trabalham sob supervisão permanente, reportando-se aos gerentes e auxiliando-os na tomada de decisões financeiras.
• Gerenciam situações de estresse, mantendo a calma e a eficiência mesmo em momentos críticos.

No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1.159 profissionais que atuam como Supervisor de crédito e cobrança, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,003.80 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,200.45, enquanto a mediana fica em R$ 3,003.80, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,724.96. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 11,135.20, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos supervisores de crédito e cobrança no Rio Grande do Sul varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro, já que remunerações acima de R$ 3,000.00 permitem uma melhor qualidade de vida. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, com oportunidades claras de aumentar a remuneração com experiência e habilidades adicionais.