Supervisor de caixas e bilheteiros (CBO 4201-05): Imagine que você está no comando de uma equipe de super-heróis, mas ao invés de salvar o mundo, eles estão salvando a experiência do cliente em lojas, bancos, cinemas e muito mais. Essa é a vida de um supervisor de caixas e bilheteiros. Para entrar nesse time, você precisa ter pelo menos o ensino médio completo e de um a dois anos de experiência na área. As condições de trabalho variam bastante, desde ambientes fechados e tranquilos até situações mais estressantes, especialmente à noite para quem trabalha com coleta de apostas ou telemarketing. Mas, independente do cenário, o objetivo é sempre o mesmo: garantir que tudo funcione como a engrenagem perfeita de um relógio suíço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1.053 profissionais que atuam como Supervisor de caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,434.09 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,083.43, enquanto a mediana fica em R$ 2,434.09, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,939.38. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,777.15, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,083.43 e R$ 2,939.38, a maioria desses supervisores no Rio Grande do Sul ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto brasileiro. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os profissionais podem alcançar níveis de remuneração mais elevados, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para supervisores de caixas e bilheteiros no Rio Grande do Sul registrou um saldo de -244 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 35 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -209. Essa diminuição sugere que o setor enfrenta desafios na geração de empregos, com mais desligamentos do que contratações.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações nesse nicho são o comércio varejista de alimentos, com quatro novas vagas, seguido pela atividade médica ambulatorial, que adicionou três postos de trabalho. Serviços técnicos e de manutenção em TI, cartórios e transporte rodoviário de carga completam a lista, cada um com uma nova vaga. Esses números mostram que, embora haja oportunidades, elas são limitadas e concentradas em poucos setores.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.