Soldador elétrico (CBO 7243-25): Imagine um mundo onde nada fica solto ou desmontado, onde estruturas metálicas se unem com perfeição. Essa é a magia dos soldadores elétricos! Esses profissionais são verdadeiros artistas do metal, capazes de unir e cortar peças metálicas utilizando diversos métodos de soldagem, desde o tradicional eletrodo revestido até técnicas mais avançadas como TIG, MIG, MAG, entre outras. Para entrar nesse universo, não é necessário ter um diploma universitário, mas sim concluir o ensino fundamental e participar de cursos de qualificação profissional que podem durar até 400 horas para certas especializações. Além disso, a experiência prática é crucial, geralmente entre um a dois anos. Os soldadores trabalham tanto em fábricas quanto ao ar livre, enfrentando condições variáveis, desde grandes alturas até ambientes subterrâneos. Eles são os verdadeiros construtores invisíveis, garantindo que nossas estruturas metálicas se mantenham firmes e seguras.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1.269 profissionais que atuam como Soldador elétrico, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,413.16 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,825.06, enquanto a mediana fica em R$ 3,413.16, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,322.14. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,589.58, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos soldadores elétricos no estado do Rio Grande do Sul se enquadra na faixa de salários que, embora não seja vista como alta, proporciona uma melhor qualidade de vida aos profissionais. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, incentivando os trabalhadores a buscar qualificações e experiências que possam aumentar seu rendimento financeiro ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para soldadores elétricos no Rio Grande do Sul tem mostrado uma melhora significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 95, representando um aumento de 126 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -31. Esses números indicam uma reversão notável na tendência de desligamentos para um cenário de expansão no setor.
Na liderança das contratações, o setor de fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária se destaca, com 74 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de máquinas para transporte e elevação de cargas adicionou 8 postos de trabalho. Outros setores importantes são a manutenção e reparação de equipamentos térmicos, com 7 vagas, a fabricação de carrocerias e reboques para caminhões, com 6, e o transporte rodoviário de carga, com 5 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.