Sócioeducador (CBO 5153-25): Imagine uma profissão onde você é o herói que ajuda pessoas em situação de vulnerabilidade a encontrar o caminho certo. Esses profissionais são verdadeiros super-heróis anônimos, dedicados a garantir a atenção, defesa e proteção a indivíduos em risco pessoal e social. Sem exigências de escolaridade mínima, a formação varia desde o ensino fundamental incompleto até o superior completo, dependendo da função específica. O trabalho é realizado tanto em instituições quanto nas ruas, muitas vezes em equipes multidisciplinares, lidando com situações de risco e alterações de comportamento. Os horários de trabalho são flexíveis, podendo ser tempo integral, revezamento de turno ou períodos determinados, tornando cada dia uma aventura diferente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1.444 profissionais que atuam como Sócioeducador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 8,689.85 e uma carga horária de 39 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,578.06, enquanto a mediana fica em R$ 8,689.85, com o terceiro quartil chegando a R$ 11,103.90. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 14,861.10, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um sócioeducador no Rio Grande do Sul varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em um patamar que proporciona uma qualidade de vida confortável, acima de R$ 5,000.00. No entanto, há espaço para crescimento, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa. Isso indica que, com dedicação e experiência, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas, que são vistas como atrativas no mercado de trabalho brasileiro.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para sócios educadores no Rio Grande do Sul somou 84, representando um aumento de 20 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 64. Essa melhoria no cenário de emprego reflete uma tendência positiva para a área, mostrando que há mais oportunidades para profissionais nesta ocupação.
O setor que mais tem contribuído para essas contratações é o de atividades de assistência social prestadas em residências coletivas e particulares, com um saldo de 87. Em segundo lugar, aparecem as atividades associativas, com 8 novas vagas, seguidas pela educação infantil, com 7. A locação de mão de obra temporária e a educação profissional de nível técnico também se destacaram, com 7 e 2 novas vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.