Serralheiro (CBO 7244-40): Imagine que você está construindo um castelo de cartas, mas em vez de papel, você está usando chapas de metal. Essa é a vida de um serralheiro! Estes profissionais habilidosos são capazes de transformar simples chapas de aço, ferro galvanizado, cobre, entre outros metais, em peças únicas, desde caldeiras até grades decorativas. Para entrar nesse mundo de metal, é necessário ter pelo menos o ensino fundamental completo e passar por um curso de qualificação profissional de até 200 horas. Além disso, três a quatro anos de experiência prática são desejáveis para dominar as técnicas. Os serralheiros podem trabalhar em indústrias metalmecânicas, construção civil ou até mesmo por conta própria. Suas atividades geralmente ocorrem em turnos diurnos, mas podem exigir posições desconfortáveis e exposição a altas temperaturas e ruídos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 4,872 profissionais que atuam como Serralheiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,228.60 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,864.50, enquanto a mediana fica em R$ 2,228.60, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,900.00. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,722.30, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos serralheiros no Rio Grande do Sul oscila entre níveis que podem ser considerados baixos e moderados no contexto nacional. Embora a maioria dos serralheiros esteja no espectro de salários que podem gerar insatisfação, há uma clara oportunidade de crescimento profissional. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que, com dedicação e habilidades avançadas, os serralheiros têm a chance de aumentar significativamente seus rendimentos ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para serralheiros no Rio Grande do Sul tem mostrado uma transformação notável. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 64, um salto de 72 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era negativo (-8). Essa mudança reflete uma recuperação significativa na demanda por profissionais dessa área.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, a fabricação de esquadrias de metal, com 28 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de estruturas metálicas adicionou 26 postos de trabalho. A fabricação de artigos de serralheria, exceto esquadrias, também está em alta, com 22 novas oportunidades. Outros setores importantes são a fabricação de móveis com predominância de madeira, com 14 vagas, e a construção de edifícios, que adicionou 13 novos empregos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.