Serrador de madeira (CBO 7731-20): Imagine que você está no coração de uma fábrica de madeira, cercado por serras vibrantes e o aroma característico da madeira fresca. É aqui que os serradores de madeira entram em cena, transformando enormes toras em peças úteis e belas. Esses profissionais não precisam de diplomas universitários; um ensino fundamental completo e cerca de um a dois anos de experiência prática são suficientes para dominar o ofício. No entanto, a formação profissional é importante para a contratação de aprendizes, conforme determinado pela legislação trabalhista. Os serradores enfrentam um ambiente de trabalho desafiador, com turnos variados, exposição a ruídos intensos e, às vezes, posições físicas desconfortáveis. Apesar dos desafios, eles desempenham um papel crucial na indústria da madeira, garantindo que cada peça seja cortada com precisão e cuidado.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 2,015 profissionais que atuam como Serrador de madeira, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,964.82 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,749, enquanto a mediana fica em R$ 1,964.82, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,400. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,368.25, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de serradores de madeira no Rio Grande do Sul tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os serradores podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais atrativas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para serradores de madeira no Rio Grande do Sul tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 9, um aumento de 2 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 7. Embora o número seja relativamente pequeno, essa tendência positiva pode indicar uma retomada gradual na demanda por mão de obra especializada na indústria madeireira.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são a fabricação de artefatos de tanoaria e de embalagens de madeira, juntamente com o treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial, ambos com um saldo de 15. Logo atrás, o comércio varejista de madeira e artefatos soma 8 contratações, enquanto a categoria de outras atividades de serviços prestados às empresas e o comércio varejista de materiais de construção em geral fecharam com 7 cada. Esses números refletem uma diversificação das oportunidades de emprego na área, indo além da produção tradicional de madeira.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.