Repositor de mercadorias (CBO 5211-25): Imagine que você tem o poder de transformar um supermercado ou loja em um verdadeiro labirinto de tesouros, onde cada item está em seu lugar perfeito para chamar a atenção dos clientes. Os repositores de mercadorias são os artistas por trás dessas obras de arte. Com um ensino fundamental completo e algumas centenas de horas de treinamento, eles entram no jogo da logística e da persuasão. Trabalhando em ambientes fechados, muitas vezes em turnos que variam entre diurnos e noturnos, esses profissionais passam longos períodos em pé, organizando produtos, interagindo com clientes e garantindo que o estoque esteja sempre atualizado. Eles são a ponte entre o armazém e o cliente, tornando a experiência de compra uma aventura agradável.

• Exibem mercadorias de forma atrativa, colocando produtos em pontos estratégicos para maximizar as vendas.
• Auxiliam os clientes na escolha, fornecendo informações sobre produtos e suas características.
• Registram entrada e saída de mercadorias, mantendo o controle preciso do estoque.
• Promovem a venda de mercadorias, demonstrando o funcionamento dos produtos, oferecendo degustações ou distribuindo amostras.
• Fazem inventário de mercadorias, identificando quais itens precisam ser repostos.
• Prestam serviços aos clientes, como trocas de mercadorias ou outros serviços correlatos.
• Elaboram relatórios de vendas, promoções e pesquisas de preços, auxiliando na tomada de decisões estratégicas.

No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 42,553 profissionais que atuam como Repositor de mercadorias, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,758.60 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,646.65, enquanto a mediana fica em R$ 1,758.60, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,860. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,299.77, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.

A remuneração dos repositoristas no Rio Grande do Sul (Estado) encontra-se na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros tende a expressar insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, embora limitado. Essa possibilidade de ascensão pode trazer algum alívio à realidade financeira desses trabalhadores, proporcionando uma ligeira melhoria na qualidade de vida ao longo do tempo.