Programador de máquinas - ferramenta com comando numérico (CBO 3171-15): Imagine um mundo onde máquinas parecem ter vida própria, movendo-se com precisão milimétrica para criar peças complexas. Esses feitos são obra dos programadores de máquinas-ferramentas com comando numérico. Esses profissionais são verdadeiros magos da tecnologia, capazes de traduzir complexos algoritmos em movimentos precisos de máquinas industriais. Para entrar nesse universo, é necessário ter um ensino técnico de nível médio em informática ou um curso superior incompleto em áreas como ciências exatas, informática ou engenharia. Além disso, a atualização constante é crucial, pois a tecnologia evolui rapidamente. Os programadores trabalham principalmente em ambientes fechados, na indústria, e geralmente têm carteira assinada. Eles passam longas horas sentados, focados em seus monitores, planejando etapas e ações de trabalho.

• Desenvolvem sistemas e aplicações, determinando a interface gráfica, critérios ergonômicos de navegação e montagem da estrutura de banco de dados.
• Codificam programas e projetam, implantam e realizam manutenção de sistemas e aplicações.
• Selecionam recursos de trabalho, como metodologias de desenvolvimento de sistemas, linguagens de programação e ferramentas de desenvolvimento.
• Planejam etapas e ações de trabalho, garantindo que tudo esteja em ordem para a execução eficiente dos processos.
• Realizam testes e ajustes para garantir que as máquinas operem conforme o esperado.
• Documentam processos e soluções, mantendo registros precisos de suas atividades e resoluções de problemas.
• Trabalham individualmente ou em equipe, dependendo da natureza do projeto e das demandas da empresa.

No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1,017 profissionais que atuam como Programador de máquinas - ferramenta com comando numérico, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,486.30 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,161.69, enquanto a mediana fica em R$ 4,486.30, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,000. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,763.97, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração média de R$ 4,486.30 coloca esses profissionais em uma faixa salarial que proporciona uma melhor qualidade de vida, mas ainda longe dos salários altos e atrativos. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os programadores podem alcançar níveis de remuneração mais elevados, tornando a carreira promissora e gratificante.